Móveis eternos
Aos saudosistas de carteirinha, uma recomendação: leiam, Caderno 2 do Estadão de hoje, o artigo do grande antropólogo Roberto Damatta.
Num estilo suave e nostálgico, ele nos traz de volta, em delicadas lembranças, a beleza e a elegância das antigas cristaleiras, móveis nobres, feitos de vidro e espelhos, sempre presentes nas casas de famílias de épocas passadas.
Em meio à descrição do clássico conteúdo das cristaleiras - terrinas e xícaras de chá, de fina procedência -, o professor Damatta, como costuma fazer em seus textos, traça um paralelo entre o ontem e o hoje - no caso especifico, a transparência e a pureza dos cristais daquele então com a falta de transparência e a sujeira da atual vida política brasileira.
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