(título da coluna original da Folha da Tarde - 1985)

09 março 2011

                                          Cheiro de papel

                              O fechamento iminente de grandes redes de livrarias nos Estados Unidos e a perda gradual de leitores dos jornais no Brasil já preocupa os cultores da palavra impressa por aqui.
                              Qual será então, eles perguntam, o futuro de livros e jornais, à medida que se amplia o campo dos IPads e das redes sociais?
                             Embora o crescimento informático da leitura seja de fato algo inquietante, não há razão para tantas matérias alarmistas sobre o assunto.
                            O que deve acontecer, e isso já parece óbvio, é uma espécie de acomodação de terra, quando as diferentes plataformas de midia se ajustem e se complementem - todas com seu espaço e função.
                           Acertos à parte porém, nada substituirá o cheiro e a textura do papel impresso - seja em jornais ou livros.
                          O prazer de folhear um bom livro ou um jornal bem diagramado não se compara a nenhum recurso eletrônico ou informático.
                          A propósito, quem melhor reflete e escreve sobre o tema na imprensa brasileira é o jornalista Carlos Castilho, no site Observatório da Imprensa.

Nenhum comentário: