Gildinha voltou
Gildinha, a menina do Pari desencarnada em ´52, aos 8 anos, por uma pneumonia galopante, voltou às ruas do bairro e chora nas noites mais frias de inverno, assustando vizinhos e parentes.
Perambula perto da casa onde nasceu e morreu, suplicando por um copo de água com açúcar, sente-se afogar no próprio sangue.
Jura não fazer mal a ninguém, só queria ver a mãe e os irmãos, tem muita saudades.
Seja como for, espera, a todos, algum dia, na Casa do Senhor.
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