(título da coluna original da Folha da Tarde - 1985)

15 dezembro 2009

                         Reconhecimento

                         As duas ótimas matérias publicadas domingo no Caderno Cultura, do Estadão, sobre o lançamento de nova tradução do livro ´Três tristes tigres´, do cubano Guillermo Cabrera Infante,  assinadas por Antonio Gonçalves Filho e Sérgio Augusto, omitem, uma pena, ao realçar o fato como um pioneirismo editorial, uma tradução anterior, de outro livro do escritor, ´Havana por um infante defunto´ (Cia das Letras, 443 páginas, 1987), feita pelo romancista e dramaturgo João Silvério Trevisan. Essa tradução, muito apreciada pelo próprio Cabrera Infante, foi premiada, naquele mesmo ano, pela APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte. E para fechar o assunto, duas coisas: o próprio Trevisan diz que sua tradução desse livro não foi a primeira, antes houve outra de uma tradutora de prestigio (ele não lembra mais, teria sido Olga Savary? Eliana Zagury?). E o nome do tradutor da nova edição de ´Três tristes tigres´ (José Olympio Editora, 518 páginas)  é Luis Carlos Cabral.

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