(título da coluna original da Folha da Tarde - 1985)

23 janeiro 2010

                                                          Farmácias de plantão


                                  Izildinha, antigamente, lá nos tempos de seus avós, anos ´50,  os jornais da cidade publicavam, todo fim de semana e feriados, uma lista das farmácias de plantão, modestos negócios quando comparadas com as redes de hoje. Uma delas era a do seu Acácio, na avenida Carlos de Campos, no Alto do Pari, um bom farmacêutico, sempre disposto a ajudar os moradores do bairro.
                               Sobretudo aqueles enviados pelo querido médico da área, o dr. Abduhader Adura, com consultório na avenida Rangel Pestana, mais tarde na João Teodoro.
                                Licinio, bebum boa gente que morava na rua Capitão Mor Passos,  corria lá com frequência pedindo, com seu jeito meio empolado, um remédio para ¨minhas combalidas vias biliares¨.
                              Depois que seu Acácio fechou sua farmácia, o sobrinho, Horácio (ou era Homero?) abriu outra ali perto, na rua Rio Bonito. Já nessa época o Licinio, aliviado das dores terrenas, feliz, estava em outra dimensão.

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