Oh dear, dear, now that you just found out the whole truth, please don´t go around spreading such shocking news. I beg you, let me live my life the way I want, ok? Thanks.
Resistência
O jornal paulistano O Dia completa 76 anos de circulação, sendo o único sobrevivente de um grupo de diários dos anos 50 (entre eles, O Tempo, Correio Paulistano, A Hora/O Esporte, A Gazeta, Diário Popular, Diário de S.Paulo/Diário da Noite), quando o jornalismo era mais dirigido com fins políticos, os veículos criados para promover os partidos e seus líderes.
No caso de O Dia, o jornal, então com sede modesta na rua Três Rios, no Bom Retiro, fundado em 1933, passou, nos anos ´40, a um grupo de correligionários do capo maior do PSP - Partido Social Progressista, Adhemar de Barros, um dos mais complexos e ambíguos políticos brasileiros, ainda à espera de uma grande biografia.
O jornal era do gênero policial, daqueles que ´esprimindo sai sangue´ (o concorrente mais acirrado era A Hora), com um logotipo bem apropriado, num vermelho berrante. O secretário de redação era Adelavio Sette de Azevedo, diretores gente da confiança de Adhemar. Na publicidade da Prefeitura, espécie de Diário Oficial, residia a fonte principal de renda do jornal.
Nos anos 80, o matutino passou às mãos de um antigo gráfico, Augusto de Oliveira, ainda hoje no comando. Continua modesto, mas não mais dedicado aos horrores da rotina policial da cidade. Noticioso, aos poucos vai aderindo ao formato atual dos jornais, no estilo gráfico da internet, o logotipo agora num azul suave.
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