O velho Trípoli
Nos anos ´40, Vincenzo Ruggiero, o Trípoli, saía cedo de casa, na rua Santo Antonio, no Bixiga, descia a rua Samuel das Neves, pegava a avenida 9 de julho e chegava na praça das Bandeiras. Ali, na então repartição de Águas e Esgoto de São Paulo, ficava, burocrata calado e diligente, até às cinco da tarde, quando fazia, a pé, o mesmo caminho de volta. Na esquina da Samuel das Neves com a Santo Antonio parava na venda do Sistilho (ou seria Cestillo?), bem em frente ao salão de beleza das irmãs Gaeta, traçava um torresminho ressecado e descia uma caninha barata. Consumo devidamente anotado numa caderneta de cobrança mensal pelo dono do estabelecimento.
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