(título da coluna original da Folha da Tarde - 1985)

21 março 2010

                                   
                            Reajam, depressivos!
 
                  Chris: mais uma mensagem dominical para você, melancólica de carteirinha. No meio de toda essa pesada e sombria angústia, essa sensação horrível de que vai tudo explodir num minuto, uma palavra, abalizada, de esperança. Do médico americano dr. Ronald R. Fieve, em seu precioso livrinho sobre o Prozac (Avon Books, Nova York, 1994).
                 Diz ele no capítulo de abertura do livro, relatando suas experiências com pacientes depressivos, dando ênfase especial sobre as possibilidades do Prozac (e medicamentos da mesma família, mais modernos) de produzir uma total transformação no doente:
                ¨...Tive na minha clínica alguns pacientes que mudaram profundamente com Prozac, saindo do mais fundo desespero para um  otimismo equilibrado, confiante. Suas vidas melhoraram de repente, de forma dramática, o que lhes parecia dar nova personalidade.
                     Com maior frequência, contudo, as mudanças são menos espetaculares. O paciente volta da paralização depressiva a um nivel normal de funcionamento. É um pulo de volta ao bem-estar, uma restauração do eu mais que uma transformação...¨
            

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