Cortez, o lavrador de livros
Embora o mercado de livrarias no Brasil seja considerado bom pelos especialistas do ramo, entre eles, Vitor Tavares, presidente da ANL - Associação Nacional de Livrarias, é fato comprovado que, como um todo, o segmento ainda enfrenta problemas sobretudo nos pequenos e médios negócios localizados fora dos grandes centros - os de bairros incluídos.
Essas livrarias, chamadas de independentes, vêm fechando as portas, pressionadas por uma concorrência predatória por parte de algumas grandes redes, supermercados e internet (sites varejistas), editoras e distribuidoras, estas dando descontos diretamente ao consumidor final.
Em meio a esse panorama comercial de um desleal vale-tudo, no qual os sacrificios pela sobrevivência são enormes, muitas vezes em vão, cruéis, vale destacar um independente bem-sucedido - não sem sua própria quota de duros obstáculos superados -, José Xavier Cortez, o fundador da livraria e editora Cortez, festejando agora em sua sede de sempre, nas Perdizes, ao lado da PUC, trinta anos de atividade.
Editor respeitado de obras acadêmicas, Cortez, desde 2004, publica títulos infanto-juvenis, e, no seu jeito bem nordestino, lá do fundão do Rio Grande do Norte, onde, com pais e irmãos, plantou muito feijão, explica sua filosofia de trabalho, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo:
¨...Publicar livros para trazer ensinamentos é tão importante quanto plantar o tomate que vai servir de alimento...¨
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