Os clichês de sempre
Ainda sobre o óbvio nas legendas de fotos e os lugares- comuns nos textos mais simples.
Em uma de suas melhores fases, anos 80, a hoje extinta Folha da Tarde, comandada por quatro grandes profissionais - Adilson Laranjeira, Carlos Brickmann, Fernando Morgado e Roberto Hirao - combatia com vigor o uso de clichês nas matérias do jornal.
Bobagens do tipo ¨São Paulo ganha uma nova praça¨ ou ¨acordou morto¨, eram punidas com muita gozação e não poucas vezes com séria advertência: ´cuidado, se reincidir, será demitido!´
Nem mesmo as velozes transformações tecnológicas na midia e o surgimento de novas gerações, supostamente melhor preparadas, acabaram com essas pragas (ops!).
Todos os dias, os jornalões praticam o mesmo tipo de analfabetismo funcional, na forma de asneiras disfarçadas de informação, coisas delirantes (acordou morto?). E mais, ´um prato cheio para os políticos´, ufa!, ´verdadeiro isso, verdadeiro aquilo´, ´engana-se quem pensa...´, ´um calvário´, ´uma epopéia´, e por aí vai...
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