Triste omissão
A nova agência de propaganda criada pela união entre o publicitário Washington Olivetto e a multinacional McCann-Erickson publica, no Estadão de hoje, página inteira, um comunicado (ótimo título) anunciando oficialmente o inicio das novas atividades.
O texto, longo demais, algo dispersivo, narra de forma paralela a trajetória de Olivetto, fulgurante, e o crescimento, gradual e sólido, da McCann no país.
Até aí, tudo nos conformes, dentro do convencional. Grave contudo, nesse contexto com justa razão otimista, é a omissão, pura e simples, de nomes que fizeram da McCann brasileira o que ela hoje representa no nosso mercado publicitário.
Assim, nem de leve há uma menção ao dinamarquês Jens Olesen, que ao longo de vinte e cinco anos, num ritmo incansável, fez da McCann brasileira, com seu jeitão agressivo, ´pra ontem!´, a mais importante (e rentável) unidade do Grupo Interpublic na América Latina.
Ao lado de Olesen, sempre acessível, o brasileiro Altino de Barros, pioneiro do setor de midia no Brasil, um hábil conciliador, amigo de todo mundo, uma das figuras mais queridas e respeitadas no meio publicitário.
Jens, 41 anos de casa, Altino, mais de 60, os dois parte da história da agência, não mereciam esse tratamento. Uma pena, para dizer o mínimo.
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