(título da coluna original da Folha da Tarde - 1985)

12 maio 2010

                                                 Morreu, pô!

                         O uso de clichês e lugares comuns nos jornais é tão repetitivo que às vezes parece até gozação de redatores e editores.
                         Um exemplo desse recurso, pobre e chato, é uma notinha de apenas dez linhas no Caderno Metrópole do Estadão de hoje, noticiando uma homenagem a Adoniran Barbosa: ¨...se fosse vivo, completaria 100 anos em 2010...¨
                         Nos tempos de bom jornalismo da extinta Folha da Tarde, anos 80, essa besteira era saudada com um grito vindo lá do fundo da redação, ¨mas morreu!¨

Nenhum comentário: