(título da coluna original da Folha da Tarde - 1985)

17 julho 2010

                                       JB, fora de circulação

                Jornalistas sessentões e setentões serão certamente os únicos a lamentar de verdade a morte de um grande símbolo brasileiro, o Jornal do Brasil, o respeitado e querido JB, escola, dentro e fora de sua redação, de centenas de jovens jornalistas, a partir da notável reforma gráfica-editorial iniciada por Jânio de Freitas e levada adiante por Alberto Dines. 
                         Depois da Panair, anos 60, e da Varig, anos 90, desaparece assim, convertido em fria edição on line, outro marco da criatividade brasileira, neste caso afundado por projetos empresariais meramente comerciais, sem nenhuma preocupação em preservar um patrimônio da imprensa brasileira, além de tumultuada gestão financeira.
                          Bons os tempos em que a imprensa carioca oferecia aos leitores, todos os dias, dez ou doze bons jornais, de diferentes correntes políticas, entre eles, Correio da Manhã, Diário Carioca, Jornal do Commercio, Diário de Noticias, JB, O Globo, O Dia/A Noticia, Tribuna da Imprensa, Luta Democrática, O Jornal, Última Hora.

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